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Livro Impresso

Sartre: philía e autobiografia



Quintiliano, Deise (Autor), Lins, Ronaldo Lima (Orelha)

Sartre Jean Paul, Amizade, Filosofia moderna, Século XX, Intersubjetividade na história, Projeto autobiográfico sartriano, Vertentes representativas da amizade, Fraternidade religiosa, Fraternidade-utensílio, Crítica da amizade, Amizade e engajamento, Imaginação e agonismo, Derrida, Arendt, Blanchot, Dissolução do rebanho, Estudos da philía, Experiência do cinema, Trilhas da amizade, Malhas da ficção, Representação do feminino, Exercício dialético


Sinopse

Nas investigações culturais, as que apaixonam são as que parecem improváveis. Por meio delas o pesquisador se realiza; pode trabalhar para afastar as fronteiras da aparência e aprofundar conhecimentos, remover pistas, chegar ao cerne da questão. Numa época de descobertas, quando as atenções saltitam, mostra-se árdua (e conveniente, talvez imprescindível) a tarefa de insistir nas minas esgotadas. Neste livro, a amizade não conduz a uma área de solução fácil. Examinar o tema implica aceitar a complexidade do simples. Existem a humanidade e suas construções magníficas, pelas quais cada afirmação representa uma negação num tecido de possibilidades. Um filósofo não se satisfaria com ambições pequenas, como se devêssemos nos conformar com o falso, já que nos mostramos incapazes de chegar ao verdadeiro. A unidade fala sobre o conjunto, e vice-versa. Daí o marxismo, a preocupação com a sociedade e seus destinos, fundamentando-se no eu e no seu processo de valorização, algo que, na maturidade, Sartre transformaria num desfecho de conclusões. Que esse seja um aspecto negligenciado, com a ênfase posta nas suas contribuições da fase fenomenológica, é um sinal dos tempos; de modo algum, um ponto pacífico. O que representaria para ele, nesse percurso, a amizade?

O ensaísta teria sido um amigo impossível. Defendia idéias até o rompimento, embora não fosse o que lhe passasse pela mente. Ficaram na história as polêmicas que travou com políticos e com pessoas próximas, incluindo Albert Camus, o amigo. Não conciliava, manejava palavras; não se detinha nos sentimentos, machucava.

A autora exerce seu poder de análise na contracorrente das opiniões. Sentindo que, com Sartre, a noção de philía se moderniza, fere preceitos, ousa, interpreta, persegue intuições, não se detém nos modismos. Acompanhá-la é realizar uma viagem nova num território que se imaginava conhecido.

Ronaldo Lima Lins
Romancista e ensaísta.

Metadado adicionado por Lamparina em 02/04/2020

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Metadados completos:

  • 8574903531
  • Livro Impresso
  • Sartre: philía e autobiografia
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  • 1 ª edição
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  • Quintiliano, Deise (Autor), Lins, Ronaldo Lima (Orelha)
  • Sartre Jean Paul, Amizade, Filosofia moderna, Século XX, Intersubjetividade na história, Projeto autobiográfico sartriano, Vertentes representativas da amizade, Fraternidade religiosa, Fraternidade-utensílio, Crítica da amizade, Amizade e engajamento, Imaginação e agonismo, Derrida, Arendt, Blanchot, Dissolução do rebanho, Estudos da philía, Experiência do cinema, Trilhas da amizade, Malhas da ficção, Representação do feminino, Exercício dialético
  • Humanidades
  • 1776
  • Ética e Moral (PHI005000), Filosofia / Geral (PHI000000), Filósofos (PHI046000)
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  • 2005
  • 02/04/2005
  • Português
  • Brasil
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  • Livre para todos os públicos
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  • 14 x 21 x 1 cm
  • 0.28 kg
  • Brochura
  • 184 páginas
  • R$ 50,00
  • 49019900 - livros, brochuras e impressos semelhantes
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  • 9788574903538
  • Q73s
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Metadados adicionados: 02/04/2020
Última alteração: 25/01/2023
Última alteração de preço: 25/01/2023

Sumário

Abreviaturas das obras de Sartre

Prefácio

La dernière manif

Repensando a amizade

A intersubjetividade na história (auto)biográfica

Prenúncios da problemática da philía em Les mots

Vertentes representativas da fraternidade

Da fraternidade religiosa à fraternidade-utensílio: a crítica da amizade

Considerações finais

Anexo I

Anexo II

Referências bibliográficas



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