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Livro Impresso

O Brasil desenvolvimentista e a trajetória de Rômulo Almeida
projeto, interpretação e utopia



Barbosa, Alexandre de Freitas (Autor) - Alexandre de Freitas Barbosa é professor de História Econômica e Economia Brasileira no Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (IEB - USP) e bolsista produtividade CNPq-2. Em 2008 publicou o livro A formação do mercado de trabalho no Brasil pela Alameda Editorial.

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Sinopse

Rômulo Almeida, personagem central dessa análise sobre o desenvolvimentismo no Brasil, foi o chefe da Assessoria Econômica da Presidência da República no emblemático segundo governo de Getúlio Vargas. Dessa assessoria nasceram as principais iniciativas voltadas para o desenvolvimento econômico que caracterizaram esse período, como a criação da Petrobrás, e que estabeleceram as bases para o desenvolvimento dos anos seguintes.

Como muitos intelectuais da época, Rômulo formou-se em Direito, na Faculdade de Direito da Bahia, antes de dedicar-se à economia e à administração pública. Em 1941, tornou-se diretor do Departamento de Geografia e Estatística do Território do Acre. Entre 1942 e 1943, foi professor substituto da Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas do Rio de Janeiro. Em 1946, prestou assessoria à Comissão de Investigação Econômica e Social da Assembleia Nacional Constituinte, para em seguida estruturar o departamento econômico da Confederação Nacional de Indústria (CNI).

Durante o segundo governo Vargas, liderou a elaboração de vários projetos: o que deu origem à Petrobras, as reformas do setor elétrico, a criação do BNDE (hoje BNDES), do BNB (Banco do Nordeste do Brasil) e da SPVEA (Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia). Muitas das iniciativas de desenvolvimento rural, regional e social, propostas pela Assessoria Econômica, não foram adiante, pois a coalizão de poder impedia a sua viabilização, o mesmo acontecendo com a sua proposta de reforma administrativa. Com o suicídio de Vargas, em 1954, Rômulo Almeida deixou o cargo que ocupava então, o de presidente do BNB, já com a intenção de concorrer a uma cadeira na Câmara Federal, mantendo-se ativo na vida política.

Decifrar os episódios e os sentidos da trajetória de Rômulo Almeida foi o desafio enfrentado pelo historiador e economista Alexandre de Freitas em sua obra. Parte da história de Rômulo, bem como de tantos outros dedicados servidores públicos, e do projeto de desenvolvimento que ele representou tende, até pelo caráter dos personagens envolvidos, a se perder. Daí a necessidade de centrar o foco no papel e na visão de mundo desta ca­mada de pensadores profissionais do planejamento, que ocu­param posições estratégicas no apa­rato estatal entre os anos 1940 e 1960. Junto com a história de Rômulo Almeida, caminham pares que, em determinado momento, foram nomeados em grupo como os boêmios cívicos, caso de Ignácio Rangel, Jesus Soares Pereira e Cleanto de Paiva Leite. E os técnicos e intelectuais do setor público como Celso Furtado, Roberto Campos, Lucas Lopes, San Tiago Dantas, Hélio Jaguaribe e Guerreiro Ramos, que ajudaram a remodelar o Estado brasileiro, em diálogo tenso e intenso com os intelectuais críticos da academia, especialmente os sociólogos liderados por Florestan Fernandes, os intelectuais independentes, como Caio Prado Jr. e Mário Pedrosa, e os intelectuais das classes populares que entram em cena nos anos 1960.

A partir da história do economista baiano Rômulo Almeida, vemos em movimento todo um grupo de grandes nomes, que ocupavam uma posição social geralmente subestimada pela literatura sobre o período: a dos intelectuais orgânicos do Estado, que forjaram um projeto-interpretação-utopia de desenvolvimento nacional.


Sobre o autor: Alexandre de Freitas Barbosa é professor de História Econômica e Economia Brasileira no Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (IEB - USP) e bolsista produtividade CNPq-2. Em 2008 publicou o livro A formação do mercado de trabalho no Brasil pela Alameda Editorial.

Metadado adicionado por Alameda Editorial em 28/07/2021

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Metadados completos:

  • 9786559660179
  • Livro Impresso
  • O Brasil desenvolvimentista e a trajetória de Rômulo Almeida
  • projeto, interpretação e utopia
  • 1 ª edição
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  • Barbosa, Alexandre de Freitas (Autor) - Alexandre de Freitas Barbosa é professor de História Econômica e Economia Brasileira no Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (IEB - USP) e bolsista produtividade CNPq-2. Em 2008 publicou o livro A formação do mercado de trabalho no Brasil pela Alameda Editorial.
  • Rômulo Almeida, Brasil, Governo, desenvolvimentista, Getúlio Vargas, Economia, ALEXANDRE DE FREITAS BARBOSA, ALEXANDRE FREITAS BARBOSA, alexandre freitas barbosa alameda, O Brasil desenvolvimentista e a trajetória de Rômulo Almeida, o brasil desenvolvimentista editora alameda, o brasil desenvolvimentista alexandre freitas barbosa, romulo almeida, romulo almeida editora alamedas
  • Humanidades
  • Economia Política (POL023000), História / Geral (HIS000000), Moderna / Século XX (HIS037070), América Latina / América do Sul (HIS033000)
  • Categoria -
    Economia política; História; História das Américas
    Qualificador -
    Brasil
  • 2021
  • 28/07/2021
  • Português
  • Brasil
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  • Livre para todos os públicos
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  • 16 x 23 x 2 cm
  • 0.6 kg
  • Brochura
  • 580 páginas
  • R$ 129,00
  • 49019900 - livros, brochuras e impressos semelhantes
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  • 9786559660179
  • 9786559660179
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Metadados adicionados: 28/07/2021
Última alteração: 24/04/2024
Última alteração de preço: 16/10/2023

Sumário

Apresentação - 11
Luiz Carlos Bresser-Pereira

Prefácio - 13
Gabriel Cohn

Este livro - 17

Introdução metodológica - 23

Parte I. O personagem entra em cena - 57
Primeiros passos - 59
O cenário intelectual: positivistas, modernistas e nacionalistas - 83
A trajetória política - 107
Os intelectuais orgânicos do Estado - 135

Parte II. Vivendo na pele os dilemas do Brasil Desenvolvimentista (1945-1964) - 165
A Assessoria Econômica de Vargas e os boêmios cívicos - 171
Os técnicos em fins nacionalistas e mercadistas e a sua transformação - 211

Parte III. Debates e embates sobre o desenvolvimento: os campos em formação - 255
A matriz econômica do desenvolvimento - 261
A sociologia acadêmica e a anatomia da derrota - 345

Parte IV. O planejador onipresente: articulando as dimensões e escalas do desenvolvimento - 413
O rompante ou “não serei o poeta de um mundo caduco” - 415
As várias trincheiras (1951-1954) 417 Bahia, Brasil e América Latina (1954-1966) - 473

Epílogo: (Re)pensando e (re)periodizando o desenvolvimento no Brasil - 521

Lista de siglas e abreviaturas - 535

Referências bibliográficas - 543

Índice Onomástico - 571

Agradecimentos - 575

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