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Livro Impresso

Entre Estácios, Jorges, Vicentes e Raymundos
uma aquarela machadiana (1876 - 1878)



Cunha, Wagner Perrotta (Autor), Ramos, André da Silva (Prefácio)

Machado de assis, Literatura, Oitocentos, Século XIX, Wagner Perrotta, Helena, Yayá Garcia, literatura brasileira, história, história e crítica, escritores brasileiros, crítica literária, crítica e interpretação, masculinidade na literatura, 1876, 1878, século XIX no brasil, Relações de gênero, figurações masculinas, conceito de ficcção, conceito de história, conceito de literatura, romances, romances em folhetim, aquarela das masculinidades, obras machadianas, o romance em folhetim como fonte histórica, fontes históricas, machado de assis historiador


Sinopse

O presente livro investiga as figurações masculinas que fazem parte dos romances Helena e Yayá Garcia, folhetins publicados respectivamente em 1876 e 1878. Esta obra consiste em traçar um objetivo historiográfico, mapear a construção desses personagens criados por Machado de Assis, observando as relações de gênero, a pluralidade de masculinidades e os modos como estes personagens remetem a valores, ideais, qualidades e formas de ser homem, vigentes no século XIX no Brasil. Também abordamos as relações entre os conceitos de ficção, literatura e história nos romances em folhetim. Elaborou-se assim, a hipótese de uma “aquarela das masculinidades” machadiana, em que foi possível mapear cada figuração elaborada pelo escritor, presente nessas duas obras literárias oitocentistas. O resultado de uma longa dissertação de Mestrado dividida em três principais capítulos nos apresenta um olhar sobre a obra machadiana, um convite ao trabalho de percepção das miudezas.

Entre Estácios, Jorges, Vicentes e Raymundos demarca uma jornada de dois anos e meio de pesquisa e escrita. O livro que ganha alguns ajustes e retoques é resultado de uma dissertação de Mestrado que teve como objeto de investigação os personagens masculinos em Helena (1876) e Yayá Garcia (1878). O produto se mostra como um trabalho apaixonado do autor em desvendar os mistérios legados pelo mais consagrado autor brasileiro, Machado de Assis. A obra historiográfica feita pelo autor caminha em um sentido contrário ao das recentes pesquisas que investigam as chamadas “grandes obras” do Bruxo do Cosme Velho, servindo até mesmo como argumento contra esse estereótipo vazio de que os primeiros romances devem ser encarados pela fragilidade e pequeno conteúdo. A escolha pela categoria de figurações masculinas dá suporte às emendas que ajudaram o pesquisador a construir o bordado da Aquarela machadiana. Por fim, esse trabalho de fôlego comunga de um exercício do autor em escolher palavras que fossem agradáveis a todos os públicos. A familiaridade com que trata as figurações masculinas como Luiz Garcia, Raymundo, Vicente, Estácio, Jorge, Padre Melchior, Dr. Camargo e outros personagens, faz parecer que a leitura desses romances deve permanecer viva dentro do campo da História, da Literatura, da Vida.


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Sobre o autor:
Wagner Perrotta Cunha é professor de História graduado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, mestre e doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em História pela mesma instituição, com pesquisas realizadas no campo da História Intelectual, Relações entre História e Crítica Literária, Literatura Machadiana, História da Literatura e Segundo Reinado brasileiro. Atualmente, é professor da Rede Municipal de Mangaratiba no estado do Rio de Janeiro.

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Metadado adicionado por Alameda Editorial em 01/02/2024

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Metadados completos:

  • 9786559661619
  • Livro Impresso
  • Entre Estácios, Jorges, Vicentes e Raymundos
  • uma aquarela machadiana (1876 - 1878)
  • 1 ª edição
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  • Cunha, Wagner Perrotta (Autor), Ramos, André da Silva (Prefácio)
  • Machado de assis, Literatura, Oitocentos, Século XIX, Wagner Perrotta, Helena, Yayá Garcia, literatura brasileira, história, história e crítica, escritores brasileiros, crítica literária, crítica e interpretação, masculinidade na literatura, 1876, 1878, século XIX no brasil, Relações de gênero, figurações masculinas, conceito de ficcção, conceito de história, conceito de literatura, romances, romances em folhetim, aquarela das masculinidades, obras machadianas, o romance em folhetim como fonte histórica, fontes históricas, machado de assis historiador
  • Literatura nacional
  • 869.09
  • Moderna / Século XIX (LIT024040), Americana / Hispânica e Latina (LIT004050), Romance Como Forma (LIT026000), América Latina / América do Sul (HIS033000), Moderna / Século XIX (HIS037060)
  • Categoria -
    Língua: referência e/ou geral; Estudos literários: c. 1800 a c. 1900; Literatura: história e/ou crítica
    Qualificador -
    Português do Brasil
  • 2024
  • 01/02/2024
  • Português
  • Brasil
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  • Livre para todos os públicos
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  • 14 x 21 x 2 cm
  • 0.42 kg
  • Brochura
  • 362 páginas
  • R$ 96,00
  • 49019900 - livros, brochuras e impressos semelhantes
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  • 9786559661619
  • 9786559661619
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Metadados adicionados: 01/02/2024
Última alteração: 01/02/2024
Última alteração de preço: 01/02/2024

Sumário

Prefácio 9
Introdução 17


I. ENTRE FICÇÃO E HISTÓRIA: A HISTORICIDADE NOS
ROMANCES DE MACHADO DE ASSIS
O romance em estilo folhetim como fonte histórica 49
História e romance: frutos ou incoerências? 66
O Oitocentos brasileiro em prosa machadiana 88
Recapitulando os romances 117

II. UM SÓ HOMEM? A AQUARELA DAS MASCULINIDADES
NA ESCRITA DO BRUXO DO COSME VELHO
Estácios, Jorges, Vicentes, Procópios, 125
Camargos…Homens de verdade?
Homem laboral 140
Homem mercantil 190
Homem clérigo 201
Homem escravizado 213
Homem senhorial 232
Por uma aquarela machadiana 275

III. RELAÇÕES DE GÊNERO E FORMAÇÃO DAS
MASCULINIDADES NO SÉCULO XIX BRASILEIRO
Figurações masculinas e relações políticas de poder 277
Na fumaça de um charuto de Havana 277
A nudez de Noé 289
Por que Helena morre no final? 303
Conclusão 337
Anexos 351
Fontes e Referências Bibliográficas 353



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