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Livro Impresso

Os corpos gritam para ninguém
Uma análise dos laudos periciais da Chacina do Cabula



Quarema, Amanda (Autor) - é baiana, mestre em Direito Penal e Liberdades Públicas (PPGD/UFBA), especialista em Direito Penal e Criminologia (INTROCRIM) e bacharel em Direito (UFBA). Associada ao Instituto Baiano de Direito Processual Penal (IBADPP) e à Rede de Pesquisa Empírica em Direito (REED). Além disso, é pesquisadora do Núcleo de Justiça Racial e Direito da FGV-SP e integrante do Grupo de Pesquisa “Motim: racismo, terror de Estado e resistência política” (UFBA). Foi advogada monitora do Patronato de Presos e Egressos do Estado da Bahia (PPE/BA) no Conjunto Penal Feminino. “Os corpos gritam para ninguém” é seu primeiro livro, uma adaptação da sua pesquisa de mestrado.

direito, laudos periciais, violência, crime


Sinopse

Com foco na engrenagem colonial que administra burocraticamente corpos racializados e criminalizados em vida e morte, Amanda Quaresma elabora uma análise extremamente ética e sagaz, a partir da Chacina do Cabula. A autora explora o cotidiano do judiciário e das organizações policiais equilibrando compromisso político e competência teórico-metodológica.

Ciente de que o Direito é linguagem para poucos, Quaresma decifra quilômetros de armadilhas do Direito Penal, explicita edições e manobras de procedimentos oficiais, aprende e ensina a ler “vestígios deixados no local do crime e nos corpos das vítimas”. Temos em mãos um livro capaz de desestabilizar certezas equivocadas: quem são as pessoas protegidas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil do Estado da Bahia? Quem aparece morto e quem aparece vivo na papelada dos casos de homicídio?

O “corpo masculino, vítima de PAF em confronto da PM; apresentando 30 anos de idade, cabelo RASTA!”, como informa um registro de ocorrência, é alvo da violência de Estado tanto quanto a própria periferia onde nasce e morre. Quaresma conecta raça, racismo, território e tecnologias governamentais, nos mostra o funcionamento de uma Salvador que se quer invisível e inalcançável.

Combustível político e intelectual para o fim do genocídio antinegritude, este livro fortalece
demanda central dos movimentos de familiares de vítimas da violência do estado brasileiro para que haja perícia independente. As vidas e seus mortos são homenageados nesta obra incontornável, um livro escrito com a sensatez de quem sabe onde os pés pisam antes de erguer a cabeça.

Juliana Farias

Metadado adicionado por Mórula Editorial em 05/04/2024

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Metadados completos:

  • 9786561280075
  • Livro Impresso
  • Os corpos gritam para ninguém
  • Uma análise dos laudos periciais da Chacina do Cabula
  • 1 ª edição
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  • Quarema, Amanda (Autor) - é baiana, mestre em Direito Penal e Liberdades Públicas (PPGD/UFBA), especialista em Direito Penal e Criminologia (INTROCRIM) e bacharel em Direito (UFBA). Associada ao Instituto Baiano de Direito Processual Penal (IBADPP) e à Rede de Pesquisa Empírica em Direito (REED). Além disso, é pesquisadora do Núcleo de Justiça Racial e Direito da FGV-SP e integrante do Grupo de Pesquisa “Motim: racismo, terror de Estado e resistência política” (UFBA). Foi advogada monitora do Patronato de Presos e Egressos do Estado da Bahia (PPE/BA) no Conjunto Penal Feminino. “Os corpos gritam para ninguém” é seu primeiro livro, uma adaptação da sua pesquisa de mestrado.
  • direito, laudos periciais, violência, crime
  • Humanidades
  • 3641523
  • Criminologia (SOC004000)
  • Categoria -
    Racismo e/ou discriminação racial
    --
  • 2024
  • 20/03/2024
  • Português
  • Brasil
  • --
  • Livre para todos os públicos
  • --
  • 14 x 21 x 2 cm
  • 0.4 kg
  • Brochura
  • 228 páginas
  • R$ 63,00
  • 49019900 - livros, brochuras e impressos semelhantes
  • --
  • 9786561280075
  • 0003
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Metadados adicionados: 05/04/2024
Última alteração: 05/04/2024

Sumário

SUMÁRIO
7 — Prefácio
flavia medeiros
13 — Apresentação
ana luiza pinheiro flauzina
15 — Introdução
PARTE 1
ANTEPASSADOS
E ANTECEDENTES:
O IML E A
CRISTALIZAÇÃO
DO NEGRO COMO
SÍMBOLO DA
CRIMINALIDADE
29 — A parte que lhe cabe nesse
latifúndio: terreiro, desterro e IML
42 — Jalecos brancos e a medicina
legal no Brasil: a construção do corpo
negro como objeto institucional
50 — Nina já nos deu régua
e compasso
58 — Instituto Médico Legal e a
Polícia: dois lados da mesma moeda
76 — Um massacre no antigo
quilombo: casos isolados que se
repetem

77 — O difícil acesso aos
documentos
79 — Pele-alvo: o Cabula na mira
da branquitude
85 — Um pacto por quais vidas?
PARTE 2
ENTRE BECOS,
VIELAS, MACAS,
LAUDOS E
ENTRELINHAS
91 — Laudo pericial: mapeando
a técnica e a teoria
98 — Disse me disse: fé pública,
faca amolada
112 — O que não está nos autos
não está no mundo: falhas ou
autoproteção?
113 — “Tem, mas acabou”
PARTE 3
VERDADES
SILENCIADAS:
DIVERSAS
MANEIRAS DE
NÃO DIZER
132 — Exame de corpo de delito:
calando os que ainda têm voz
150 — Os mortos gritam para
ninguém: analisando os laudos
cadavéricos
150 — Traduzindo em pretuguês
154 — Para obter respostas, são
necessárias perguntas: em busca
dos quesitos
169 — Feridas, lesões, buracos
e chagas
182 — Conversar com a bala
189 — Com quantas provas se
condena um cidadão?
205 — Considerações finais
209 — Posfácio
211 — Referências



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