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Livro Impresso

Ex/orbitâncias
os caminhos da deserção de gênero



Leal, Abigail Campos (Autor), Beserra, Leonardo de Araujo (Editor)

Teoria queer, queer, gênero, transgênero, trans, transexual, transgeneridade, colonialismo, pós colonialismo, sexo, ideologia de gênero, sexualidade, negro, corpos


Sinopse

Um conjunto de ensaios bem distintos em seus estilos e motivações, e esse é um dos seus maiores méritos, mas que se debruça nas diferentes formas através das quais corpos desertores do binarismo de gênero e da heterossexualidade compulsória, nos contextos territoriais e fronteiriços do que se chama Brasil e América Latina, criam e inventam para, de forma comunitária, tornar as suas existências possíveis nesses terrenos marcados pelas violências de gênero e sexuais, raciais e neocoloniais. Transitando entre a Literatura e a Filosofia, entre poema e prosa, ensaio e autobiografia, e articulando seu pensamento com inúmeros artistas (poetas, escritores, músicos, performers, quadrinistas) e ativistas (trans, antirracistas, descoloniais, insurrecionários) abigail Campos Leal avança numa escrita forte, emotiva e transgressora, não apenas se aprofundando nas proposições e contribuições desses interlocutores, mas tentando criar algo novo a partir desse diálogo. tatiana nascimento, Susy Shock, Jota Mombaça, Hija de Perra, Sapatoons Queerdrinhos, Claudia Rodriguez são alguns dos nomes que a autora evoca nos seus diálogos.O livro parte de problemas bem situados e cotidianos, quase pequenos demais, mas aí mesmo, em experimentos arriscados e sensíveis, a autora faz a força desses diálogos explodir em reflexões que alcançam outras escalas e novas dimensões. A difusão e apropriação da chamada teoria queer e a construção de práticas político-performativas e artísticas de deserção de gênero e sexualidade no contexto latino-americano, a transfobia y lgbtqiafobia, a gordofobia, racismo, racismo e mestiçagem, a luta clandestina e anônima de insurrecionaristas, a arte e a vida trans e preta se reinventando cotidinamente, eis alguns dos problemas abordados pela autora. ex/orbitâncias é um livro ousado em seu estilo e em suas temáticas e aí, carrega a contribuição histórica de uma época que passa por grandes transformações e que é igualmente povoada por novos anseios, por desejos desenfreados de transformação.É um livro urgente não só porque documenta e arquiva essas novas forças históricas, que atuam e transformam a arte e a política atual, mas porque aí, nos oferece novas pistas e nos convida a imaginar outras formas de habitar esse mundo abalado por intensas transformações e conflitos.

abigail Campos Leal atua entre os limites da filosofia e da poesia. é mestre em Filosofia pela UFRJ e doutoranda em Filosofia pela PUC-SP. compõe a organização do Slam Marginália. é ativista literária e palavrista, publica textos autorais e traduções em formatos de fanzine. subproletária da cultura, também atua em produção cultural e curadoria. pela GLAC edições participa da coletânea Império e Anonimato: materiais preliminares às insurreições, org Cidadãos, Voltem Pra Casa!.

Metadado adicionado por GLAC edições em 31/07/2023

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Metadados completos:

  • 9786586598094
  • Livro Impresso
  • Ex/orbitâncias
  • os caminhos da deserção de gênero
  • 1 ª edição
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  • 1
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  • Leal, Abigail Campos (Autor), Beserra, Leonardo de Araujo (Editor)
  • Teoria queer, queer, gênero, transgênero, trans, transexual, transgeneridade, colonialismo, pós colonialismo, sexo, ideologia de gênero, sexualidade, negro, corpos
  • Humanidades
  • Estudos LGBTQ+ / Estudos Lésbicos (SOC017000), Feminismo e Teoria Feminista (SOC010000), Estudos de Gênero (SOC032000), Estudos LGBTQ+ / Transgênero (SOC064020), LGBTQ+ (FAM056000), Sexualidade Humana (SOC065000), Colonialismo e Pós-Colonialismo (POL045000), Estudos LGBTQ+ / Estudos Gays (SOC012000)
  • Categoria -
    LGBTQ + / Estudos sobre gays e/ou lésbicas; Estudos de gênero, grupos de gênero; Estudos de gênero: ‘trans’, pessoas transgênero e/ou variação de gênero; Sexo e/ou sexualidade, aspectos sociais
    Qualificador -
    Português do Brasil
  • 2023
  • 01/08/2021
  • Português
  • Brasil
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  • Livre para todos os públicos
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  • 14 x 21 x 1.3 cm
  • 0.2 kg
  • Brochura
  • 223 páginas
  • R$ 50,00
  • 49019900 - livros, brochuras e impressos semelhantes
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  • 9786586598094
  • 9786586598094
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Metadados adicionados: 31/07/2023
Última alteração: 31/07/2023

Áreas do selo: AutoajudaHumanidadesInfantojuvenilLiteratura estrangeiraLiteratura nacional

editora

A GLAC edições surgiu em 2016, ao experimentar a publicação de uma coletânea de textos da coletiva de arte francesa Claire Fontaine, Em vista de uma prática ready-made, e ao organizar o primeiro seminário do programa de debates Cidadãos, Voltem Pra Casa!. Após certo período, a editora parou suas atividades, retomando apenas no início de 2019 com um projeto de publicações voltado à subversão política do cotidiano e à crítica política da maneira hegemônica de agir e pensar o presente. Seus livros e atividades se voltam para propostas programáticas de caráter autonomista com a tradução de autorxs anônimos, coletivos, artistas e intelectuais, assim como de escritorxs nacionais, a fim de debater um outro radicalismo e, principalmente, com isso a importância de um escrita subjetivo-política que impulsione o leitor a autodeterminação.


nome e logo

GLAC, palavra aglutinante, entalada na boca do estômago. Ela é uma onomatopeia, o som de uma gosma ou meleca em colisão com uma superfície lisa. Por isso, suas letras se apresentam grudadas, inseparáveis. A radicalidade que propõe a GLAC é o que se quer fazer incrustar no leitor. É uma palavra-tiro que emperra, explode em si mesma!

ormato

além de um segmento bem específico, que deflagra sua curadoria acerca da radicalidade política, a GLAC elegeu um formato retangular comprido, 19 X 12 cm, assim como o P&B. acontece que compreendemos que estar contra, qualquer que seja a coisa, imputa o corpo ao trânsito, e para isso pensamos um tamanho de livro que pode ser de bolso, mas não é. que pode ser de mesa, mas não se resume a fazer do leitor um sujeito estático. o que é então esse formato? ele é também preto e branco. não porque simplesmente desejamos fazer livros com custos mais baixos, mas porque a dificuldade de realizar um design que dê conta da demanda de infâmia e da solidariedades necessárias nas lutas, entre uma elegância clássica e uma bagaceira mundana, se torna ainda mais difícil quando não se usufrui de cores. afinal, o que temos para dizer com os textos que editamos assim como com o corpo gráfico que lhes abraçam é: leia com o corpo! e se for o caso, use estes livros como coquetéis molotov. pinte o mundo a sua maneira, pois estes livros o farão desejar destruí-lo.


séries

para isso, a GLAC edições pensou em 8 projetos gráficos que se diferenciam conforme as origens dos livros que edita. são designs voltados para cada situação, cada fundação que encontra. repetimos seus designs modificando as tonalidades dos cinzas a cada livro que editamos de cada uma das 8 frentes que erguermos. pois sabemos que a vida é dotada de muitos e diferentes claros e escuros, muitas vezes indecifráveis, mais opacos do que transparentes, demasiados complexos, difíceis de determinar certeza sobre o que de fato ocorrer. editamos textos escritos por artistas, por coletivos de luta, por anônimxs, por grupos inteiros resumidos a um lema, emblema, expressão, por intelectuais radicais preocupados com fazer proposições contundentes para além de análises profundas da contemporaneidade, por dramaturgxs sensíveis o bastante para nos fazer sentir ler nossas próprias angustias e desejos, por escritorxs que se voltam aos mais degradantes debates sobre a sociedade, por muitos tipos de vozes e gestos indevidamente representados em nosso tempo. elxs se encontram abaixo, descritos ao nosso modo, em séries de livros das melhores subjetividades políticas que pudemos inventar, encontrar, selecionar e tornar públicas.

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