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Livro Impresso

Adeus ao capitalismo
autonomia, sociedade do bem viver e multiplicidade dos mundos



Baschet, Jérôme (Autor), Beserra, Leonardo de Araujo (Editor)

bem viver, autonomia, zapatistas, chiapas, luta pela terra, luta por território, revolução, reforma agrária, comunismo


Sinopse

A crise global não afeta a todos da mesma forma. As mutações do mundo do trabalho e as subjetividades dispostas a participar de novas formas de produção e consumo redesenham nosso presente. O que significa, então, repensar a possibilidade de um mundo liberado do capitalismo? No contexto de uma crise que marca os limites do pensamento neoliberal, os novos movimentos sociais - os excluídos, sem documentos, sem empregos, sem moradia, migrantes, indígenas - propõem iniciativas de baixo para cima. Em um esforço inusitado, que combina projeção teórica e conhecimento direto de uma das experiências mais reflexivas de autonomia das últimas décadas, Jérôme Baschet analisa as experimentações sociais e políticas das comunidades zapatistas, explora as possibilidades do Bem Viver e propõe um balanço crítico dos movimentos e uma análise da organização política das comunidades autônomas federadas que assumiram a saúde, a educação, a segurança e os serviços de justiça. Baschet explicita as características mais complexas do capitalismo financeirizado e explora caminhos alternativos para a elaboração prática de novas formas de vida. Sem estabelecer um modelo universal para as experiências de autogestão, nem construir uma grande história para o futuro, o autor condena-as a se dissolverem em algo novo, reabrindo o horizonte de outros mundos possíveis.

Jérôme Baschet é um autodenominado ex-historiador medievalista, agora pensador ativo dos e nos movimentos autônomos ao redor domundo. Depois de lecionar na École des Hautes Etudes en Sciences Sociales (EHESS) por um longo tempo, ele agora leciona na Universidad Autónoma de Chiapas, em San Cristóbal de Las Casas (México).



Baschet leciona, desde 1997, no México, na Universidade Autônoma de Chiapas, em San Cristóbal de Las Casas, onde também participa das atividades da Universidade da Terra. Na UNACH, seu ensino sobre a Idade Média européia, pensada a partir da América Latina, atenta para a dinâmica ocidental e suas extensões coloniais. Essa prática resultou na publicação de um livro de síntese dedicado ao "civilização feudal "(La civilization feudal. Do ano 1000 à colonização da América, publicado em português, São Paulo, Globo, 2006).



Em 2016, Jérôme Baschet encerrou tanto a sua trajetória como historiador medievalista e a docência na EHESS, e atualmente atua nos desafios do mundo contemporâneo (sem abandonar a análise da dimensão histórica destes).

Metadado adicionado por GLAC edições em 31/07/2023

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Metadados completos:

  • 9786586598117
  • Livro Impresso
  • Adeus ao capitalismo
  • autonomia, sociedade do bem viver e multiplicidade dos mundos
  • 1 ª edição
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  • 1
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  • Baschet, Jérôme (Autor), Beserra, Leonardo de Araujo (Editor)
  • bem viver, autonomia, zapatistas, chiapas, luta pela terra, luta por território, revolução, reforma agrária, comunismo
  • Humanidades
  • Ideologias Políticas / Comunismo, Pós-Comunismo e Socialismo (POL005000), Sociologia / Teoria Social (SOC026040), Estudos Regionais (SOC053000), Colonialismo e Pós-Colonialismo (POL045000), Estudos sobre a Mulher (SOC028000), Geografia Humana (SOC015000), Civismo e Cidadania (POL003000), História Social (HIS054000), Economia Política (POL023000), Imperialismo (POL047000)
  • Categoria -
    Ideologias e/ou movimentos políticos de extrema esquerda; Terrorismo, luta armada; Estudos culturais: alimentação e/ou sociedade; Grupos e/ou movimentos revolucionários
    Qualificador -
    México
  • 2021
  • 01/10/2021
  • Português
  • Brasil
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  • Livre para todos os públicos
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  • 14 x 21 x 1.2 cm
  • 0.2 kg
  • Brochura
  • 192 páginas
  • R$ 50,00
  • 49019900 - livros, brochuras e impressos semelhantes
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  • 9786586598117
  • 9786586598117
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Metadados adicionados: 31/07/2023
Última alteração: 31/07/2023

Áreas do selo: AutoajudaHumanidadesInfantojuvenilLiteratura estrangeiraLiteratura nacional

editora

A GLAC edições surgiu em 2016, ao experimentar a publicação de uma coletânea de textos da coletiva de arte francesa Claire Fontaine, Em vista de uma prática ready-made, e ao organizar o primeiro seminário do programa de debates Cidadãos, Voltem Pra Casa!. Após certo período, a editora parou suas atividades, retomando apenas no início de 2019 com um projeto de publicações voltado à subversão política do cotidiano e à crítica política da maneira hegemônica de agir e pensar o presente. Seus livros e atividades se voltam para propostas programáticas de caráter autonomista com a tradução de autorxs anônimos, coletivos, artistas e intelectuais, assim como de escritorxs nacionais, a fim de debater um outro radicalismo e, principalmente, com isso a importância de um escrita subjetivo-política que impulsione o leitor a autodeterminação.


nome e logo

GLAC, palavra aglutinante, entalada na boca do estômago. Ela é uma onomatopeia, o som de uma gosma ou meleca em colisão com uma superfície lisa. Por isso, suas letras se apresentam grudadas, inseparáveis. A radicalidade que propõe a GLAC é o que se quer fazer incrustar no leitor. É uma palavra-tiro que emperra, explode em si mesma!

ormato

além de um segmento bem específico, que deflagra sua curadoria acerca da radicalidade política, a GLAC elegeu um formato retangular comprido, 19 X 12 cm, assim como o P&B. acontece que compreendemos que estar contra, qualquer que seja a coisa, imputa o corpo ao trânsito, e para isso pensamos um tamanho de livro que pode ser de bolso, mas não é. que pode ser de mesa, mas não se resume a fazer do leitor um sujeito estático. o que é então esse formato? ele é também preto e branco. não porque simplesmente desejamos fazer livros com custos mais baixos, mas porque a dificuldade de realizar um design que dê conta da demanda de infâmia e da solidariedades necessárias nas lutas, entre uma elegância clássica e uma bagaceira mundana, se torna ainda mais difícil quando não se usufrui de cores. afinal, o que temos para dizer com os textos que editamos assim como com o corpo gráfico que lhes abraçam é: leia com o corpo! e se for o caso, use estes livros como coquetéis molotov. pinte o mundo a sua maneira, pois estes livros o farão desejar destruí-lo.


séries

para isso, a GLAC edições pensou em 8 projetos gráficos que se diferenciam conforme as origens dos livros que edita. são designs voltados para cada situação, cada fundação que encontra. repetimos seus designs modificando as tonalidades dos cinzas a cada livro que editamos de cada uma das 8 frentes que erguermos. pois sabemos que a vida é dotada de muitos e diferentes claros e escuros, muitas vezes indecifráveis, mais opacos do que transparentes, demasiados complexos, difíceis de determinar certeza sobre o que de fato ocorrer. editamos textos escritos por artistas, por coletivos de luta, por anônimxs, por grupos inteiros resumidos a um lema, emblema, expressão, por intelectuais radicais preocupados com fazer proposições contundentes para além de análises profundas da contemporaneidade, por dramaturgxs sensíveis o bastante para nos fazer sentir ler nossas próprias angustias e desejos, por escritorxs que se voltam aos mais degradantes debates sobre a sociedade, por muitos tipos de vozes e gestos indevidamente representados em nosso tempo. elxs se encontram abaixo, descritos ao nosso modo, em séries de livros das melhores subjetividades políticas que pudemos inventar, encontrar, selecionar e tornar públicas.

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