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Livro Impresso

Eu protesto!



Erber, Laura (Autor), Ravioli, Frederico (Autor), Beserra, Leonardo de Araujo (Editor)

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Sinopse

Quando nascemos, com raras exceções, choramos copiosamente, protestamos contra o frio, a luz forte e a falta de aconchego. Ainda bebês, sem saber falar, sentimos fome e calor, por isso resmungamos, gememos ou abrimos o berreiro para ter o peito da mãe. Também esperneamos para arrancar as roupas que tanto nos fazem suar. Os anos passam e agora protestamos contra a comida que os adultos nos fazem comer, e nos insurgimos contra as trapaças de nossos irmãos e irmãs, ou contra a injustiça num jogo de bola na escola. Mais tempo passa e confrontamos nossos pais, pois o que eles planejaram para nossa vida não é o que desejamos para nós mesmos. Acessamos a vida coletiva, começamos a protestar contra coisas que nos ultrapassam, contra o que julgamos errado ou ruim na vida em sociedade. Assim nos revoltamos com o modo como as regras são criadas nos lugares que habitamos. Cresce em nós o desejo e a necessidade de nos organizarmos coletivamente. Já adultos, entendidos e tendo praticado a convivência, podemos encontrar muitos outros que também são críticos das coisas ruins que acontecem no nosso bairro, cidade, país e até no mundo todo. Para isso, nos unimos e protestamos nas ruas, nas janelas dos prédios ou diante da casa do prefeito ou do governador. Dos micro protestos viscerais, passando pelas reclamações da infância e adolescência, até às grandes manifestações sociais, este livrinho apresenta o processo da constituição das lutas como um fluxo contínuo que começa na primeira infância, e mostra que todos nós somos sujeitos políticos desde que nascemos. Leia e lute!

Este livro nasceu do encontro da escritora Laura Erber com as ilustrações dos cartazes da Greve dos Professores de 2017, realizados pelo artista Frederico Ravioli. Naquele momento, Ravioli, envolvido com a luta dos professores em defesa da convenção coletiva das escolas particulares e contra a reforma trabalhista, que o então recém empossado presidente Michel Temer havia proposto, produzia as imagens de divulgação dos protestos com desenhos feitos a mão, de maneira simples, direta e abrangentes, pois todos, de diferentes idades e contextos sociais, compreendiam rapidamente as mensagens delas. Assim, Laura entrou em contato com Frederico e propôs a realização de um livro para crianças e adolescentes que teria a característica de pensar imagens e textos relativos às diferentes formas de protesto que exercemos ao longo da vida e enquanto sociedade. Nasceu, então, EU PROTESTO!, apresentado pela primeira vez para a GLAC em julho de 2020.

Metadado adicionado por GLAC edições em 31/07/2023

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ISBN relacionados

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Metadados completos:

  • 9786586598216
  • Livro Impresso
  • Eu protesto!
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  • 1 ª edição
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  • 1
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  • Erber, Laura (Autor), Ravioli, Frederico (Autor), Beserra, Leonardo de Araujo (Editor)
  • Livro infantil de esquerda, Livro infantil revolta, Greve dos professores 2017, Greve dos professores, Livro infantil junho de 2013, Livro infantil comunista, Livro infantil socialista, livro infantil manifestação, livro infantil de formação, greve dos estudantes, hoje a aula é na rua, livro infantil esquerda, crianças esquerda, crianças comunistas, crianças protestos
  • Infantojuvenil
  • Arte Pública (ART062000), Ideologias Políticas / Anarquismo (POL042010), Ciências Sociais / Sociologia (JNF052040), Métodos Experimentais (EDU012000), Educação Urbana (EDU054000), Cultura Popular (ART023000), Ciências Sociais / Política e Governo (JNF043000), Organizações e Instituições (EDU036000), Civismo e Cidadania (POL003000), Temas Sociais / Pobreza e Desabrigo (JNF053070)
  • Categoria -
    Interesse geral de crianças / adolescentes: política; Desenho e/ou desenhos; Livros ilustrados infantis; Crianças: livros ilustrados, livros de atividades, conceitos de aprendizagem precoce; Interesse geral de crianças / adolescentes: arte e artistas
    Qualificador -
    Português do Brasil; Para todos os níveis educacionais; Idade de interesse: c. 13 anos
  • 2023
  • 01/06/2023
  • Português
  • Brasil
  • 5-8 anos
  • Especialmente recomendado para crianças
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  • 22 x 11 x 0.2 cm
  • 0.2 kg
  • Brochura
  • 24 páginas
  • R$ 50,00
  • 49019900 - livros, brochuras e impressos semelhantes
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  • 9786586598216
  • 9786586598216
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Metadados adicionados: 31/07/2023
Última alteração: 31/07/2023

Áreas do selo: AutoajudaHumanidadesInfantojuvenilLiteratura estrangeiraLiteratura nacional

editora

A GLAC edições surgiu em 2016, ao experimentar a publicação de uma coletânea de textos da coletiva de arte francesa Claire Fontaine, Em vista de uma prática ready-made, e ao organizar o primeiro seminário do programa de debates Cidadãos, Voltem Pra Casa!. Após certo período, a editora parou suas atividades, retomando apenas no início de 2019 com um projeto de publicações voltado à subversão política do cotidiano e à crítica política da maneira hegemônica de agir e pensar o presente. Seus livros e atividades se voltam para propostas programáticas de caráter autonomista com a tradução de autorxs anônimos, coletivos, artistas e intelectuais, assim como de escritorxs nacionais, a fim de debater um outro radicalismo e, principalmente, com isso a importância de um escrita subjetivo-política que impulsione o leitor a autodeterminação.


nome e logo

GLAC, palavra aglutinante, entalada na boca do estômago. Ela é uma onomatopeia, o som de uma gosma ou meleca em colisão com uma superfície lisa. Por isso, suas letras se apresentam grudadas, inseparáveis. A radicalidade que propõe a GLAC é o que se quer fazer incrustar no leitor. É uma palavra-tiro que emperra, explode em si mesma!

ormato

além de um segmento bem específico, que deflagra sua curadoria acerca da radicalidade política, a GLAC elegeu um formato retangular comprido, 19 X 12 cm, assim como o P&B. acontece que compreendemos que estar contra, qualquer que seja a coisa, imputa o corpo ao trânsito, e para isso pensamos um tamanho de livro que pode ser de bolso, mas não é. que pode ser de mesa, mas não se resume a fazer do leitor um sujeito estático. o que é então esse formato? ele é também preto e branco. não porque simplesmente desejamos fazer livros com custos mais baixos, mas porque a dificuldade de realizar um design que dê conta da demanda de infâmia e da solidariedades necessárias nas lutas, entre uma elegância clássica e uma bagaceira mundana, se torna ainda mais difícil quando não se usufrui de cores. afinal, o que temos para dizer com os textos que editamos assim como com o corpo gráfico que lhes abraçam é: leia com o corpo! e se for o caso, use estes livros como coquetéis molotov. pinte o mundo a sua maneira, pois estes livros o farão desejar destruí-lo.


séries

para isso, a GLAC edições pensou em 8 projetos gráficos que se diferenciam conforme as origens dos livros que edita. são designs voltados para cada situação, cada fundação que encontra. repetimos seus designs modificando as tonalidades dos cinzas a cada livro que editamos de cada uma das 8 frentes que erguermos. pois sabemos que a vida é dotada de muitos e diferentes claros e escuros, muitas vezes indecifráveis, mais opacos do que transparentes, demasiados complexos, difíceis de determinar certeza sobre o que de fato ocorrer. editamos textos escritos por artistas, por coletivos de luta, por anônimxs, por grupos inteiros resumidos a um lema, emblema, expressão, por intelectuais radicais preocupados com fazer proposições contundentes para além de análises profundas da contemporaneidade, por dramaturgxs sensíveis o bastante para nos fazer sentir ler nossas próprias angustias e desejos, por escritorxs que se voltam aos mais degradantes debates sobre a sociedade, por muitos tipos de vozes e gestos indevidamente representados em nosso tempo. elxs se encontram abaixo, descritos ao nosso modo, em séries de livros das melhores subjetividades políticas que pudemos inventar, encontrar, selecionar e tornar públicas.

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