Aos meus amigos

Amaral, Maria Adelaide (Autor) - Maria Adelaide Amaral nasceu em 1942 na vila de Alfena, região metropolitana do Porto, Portugal, e mudou-se aos doze anos para São Paulo, onde mora desde então. Formou-se em Jornalismo e trabalhou na Editora Abril entre 1970 e 1986. Sua carreira na dramaturgia teve início em 1975, com a peça A resistência. Nos anos seguintes, escreveu Bodas de papel (1978), Ó abre-alas (1983), De braços abertos (1984) e Querida mamãe (1994), todas premiadas com o Prêmio Molière. É autora de mais de vinte peças teatrais. Já consagrada no teatro, publicou em 1986 seu primeiro romance, Luísa (quase uma história de amor), que lhe rendeu o Jabuti de Melhor Obra de Ficção de 1987, relançado pela Instante em 2023. Escreveu também os romances Aos meus amigos (1992), O bruxo (2000) e Estrela nua (2003), além de diversos outros títulos, como Dercy de cabo a rabo (1994), Intensa magia (1996), Coração solitário (1997), Mademoiselle Chanel (2004) e Tarsila (2004). Entrou na TV Globo em 1990 e logo passou a integrar o seleto time de autores da emissora. Adaptou para o formato de minissérie os romances A muralha, de Dinah Silveira de Queiroz (2000), Os Maias, de Eça de Queirós (2001), A casa das sete mulheres, de Letícia Wierzchowski (2003), e Queridos amigos (2008), adaptada a partir deste livro. Também adaptou a biografia de Dercy Gonçalves, Dercy de cabo a rabo, e a minissérie recebeu o título de Dercy de verdade (2012). Trabalhou na TV Globo por 32 anos. Com dezenas de prêmios e uma obra rica e extensa, é membro da Academia Paulista de Letras desde 2019.; Freitas, Karina (Ilustrador) , Stycer, Maurício (Prefácio) , Yoshikawa, Fabiana (Capista)

amizade, con litos geracionais, contracultura dos anos 1970, desencanto, literatura contemporânea

Sinopse

Aos meus amigos é um retrato da geração que viveu as décadas de 1970 e 1980 e, no início dos anos 1990, deparou com a frustração dos ideais cultivados na juventude, o avanço da aids, a queda do Muro de Berlim e a disputa feroz na primeira eleição pós-redemocratização.

Na trama, a trágica circunstância do suicídio de Leo mobiliza a reaproximação de sua antiga turma — Lena, Lúcia, Bia, Beny, Raquel, Caio, Adonis, Pedro, Pingo, Ivan e Tito —, além de Flora, a ex-esposa, e do próprio Leo, presente nas memórias evocadas pelos outros. Em um período de quase vinte e quatro horas, entre velório, enterro e deslocamentos às casas de Leo, onde alguns esperam encontrar um manuscrito deixado por ele, e de Lúcia, onde os amigos se reúnem após o funeral para beber, dançar e “exorcizar” o sofrimento daquele dia, conhecemos o passado do grupo, suas dores e alegrias, seus fracassos e desilusões. Nesse reencontro, predominam rancores, divergências (sobretudo políticas), mas também um imenso e profundo afeto que se sobrepõe às diferenças.

O romance foi publicado originalmente em 1992 e transformado na minissérie Queridos amigos, transmitida pela Rede Globo em 2008. Esta edição, revista pela autora, traz uma carta de Maria Adelaide Amaral aos leitores e prefácio do jornalista Mauricio Stycer.

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9786587342573 (ISBN do e-book em ePUB)

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