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Livro Impresso

Crime e proceder
um experimento antropológico



Marques, Adalton (Autor)

Prisões, Prisioneiros, Pena, cultura do crime, lógica do crime, vida do crime, etnografia criminosos, ANTROPOLOGIA SOCIAL, ANTROPOLOGIA CRIME, ETNOGRAFIA DO CRIME, HISTÓRIA DO CRIME


Sinopse

O experimento antropológico que Adalton Marques propõe a seus leitores é uma ficção, produtiva de notáveis efeitos de verdade. Uma ficção que se lhe impôs pela recusa a recursos não menos ficcionais inerentes a todo gênero narrativo, inclusive a etnografia.

Seu experimento consiste na renúncia em traduzir em conceitos e categorias majoritários as concepções dos interlocutores acerca de suas experiências prisionais, sem abrir mão de traçar alinhavos e criar modulações entre as múltiplas vozes que povoam e falam alto em seu pensamento, vindas do campo, dos livros, das aulas, dos raps, da vida. Os efeitos de verdade resultam da possibilidade de ouvi-las e entendê-las, mesmo, ou talvez melhor, nas dissonâncias. Dessa forma, Adalton Marques quer fazer ressoar além dos ruídos da soberania a luta entre aprisionadores e prisioneiros.

Mais do que referência central, a obra de Michel Foucault é a sua grande aliada nesse exercício experimental. Aqui não se trata de usar um autor para explicar práticas e símbolos observados, mas de promover um encontro entre enunciados incorporados através da leitura daquela obra e do convívio com seus interlocutores, em um mesmo plano de imanência. Na sua inovação, Adalton atende aos requisitos da melhor etnografia clássica e contemporânea.

Atenção e resistência constantes a toda tentação de responder com teorias as questões propostas aos outros; disposição em reformular as próprias questões em resposta às inquietações que os afetam.
Ana Claudia Marques (Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo)

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A partir da interlocução do autor com presos, ex-presos e seus familiares (…) surge um texto que esboça o que de melhor se pode almejar ao fim de uma pesquisa em antropologia: uma “teoria etnográfica” que, embora tenha sido forjada para dar conta de um campo específico de problemas, funciona como uma grade de inteligibilidade para outros contextos de pesquisa. É o que permite que este livro possa ser lido por pessoas de qualquer formação, ainda mais considerando que ao caráter descritivo que marca nossas etnografias adicionam-se as opções estilísticas do autor, tornando a leitura, ao mesmo tempo, desafiante e agradável.
Antonio Rafael Barbosa (Departamento de Antropologia da Universidade Federal Fluminense)

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SOBRE O AUTOR: Adalton Marques é graduado em Sociologia e Política pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), mestre em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP) e doutorando em Antropologia Social pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Também é pesquisador do Hybris – Grupo de Estudo e Pesquisa em Relações de Poder, Conflitos e Socialidades (PPGAS-USP/PPGAS-UFSCar) e professor de antropologia da FESPSP (Pós-Graduação Lato Sensu). Desenvolve pesquisas sobre prisioneiros, “comandos” prisionais, sistema penitenciário e periferia.

Metadado adicionado por Alameda Editorial em 26/04/2018

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Metadados completos:

  • 9788579392672
  • Livro Impresso
  • Crime e proceder
  • um experimento antropológico
  • 1 ª edição
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  • Marques, Adalton (Autor)
  • Prisões, Prisioneiros, Pena, cultura do crime, lógica do crime, vida do crime, etnografia criminosos, ANTROPOLOGIA SOCIAL, ANTROPOLOGIA CRIME, ETNOGRAFIA DO CRIME, HISTÓRIA DO CRIME
  • Humanidades
  • 365.981
  • Penologia (SOC030000), Crime Organizado (TRU003000), Ensaios (SOC041000), Direitos Humanos (POL035010), Penal / Geral (LAW026000), Antropologia / Geral (SOC002000)
  • Categoria -
    Direito e sociedade, sociologia do direito; Pobreza e/ou precariedade; Cultura popular; Direito penal
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  • 2014
  • 01/09/2014
  • Português
  • Brasil
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  • Livre para todos os públicos
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  • 14 x 21 x 1.5 cm
  • 0.255 kg
  • Brochura
  • 212 páginas
  • R$ 65,00
  • 49019900 - livros, brochuras e impressos semelhantes
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  • 9788579392672
  • 9788579392672
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Metadados adicionados: 26/04/2018
Última alteração: 12/01/2024
Última alteração de preço: 12/01/2024

Sumário

Apresentação - 11
Prefácio - 15

Introdução
Conjuntura histórica - 19
Experimento antropológico - 28
Interlocutores - 39

Genealogias: o “proceder” e a divisão espacial “convívio”-“seguro”
Há “proceder”, há divisão espacial “convívio”-“seguro” - 43
Há!… Mas somente nos pontos de vista - 60
Quatro genealogias - 70

O “ser ladrão”
Um singular modo de voltar-se sobre si mesmo - 103
“Humildade” e cabulosidade - 112
“Debates” - 129
Truco!, canastra limpa, all in: digressões sobre “ocasiões” e relações - 144

O “crime”
Origem indefinida, “movimento”, considerações - 155
Um mundo de imponderáveis - 167
“Que a psicologia permaneça no lugar” - 189

Considerações finais - 195
Referências - 199
AGRADECIMENTOS - 209



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