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Livro Impresso

Black Brecht
e se Brecht fosse negro?



Carlos, Dione (Autor), Beserra, Leonardo Araujo (Editor), Motta, Gustavo (Editor Técnico), Borges, Rosane (Posfácio), Dietrich, Maíra (Projeto gráfico), Beserra, Leonardo Araujo (Diagramador), Urbini, Lia (Revisor), Lima, Eugênio (Epílogo), Defesa, coletivo Legítima (Colaborador)

Maira Dietrich, Dione Carlos, Black Brecht, E se brecht fosse negro?, Rosane Borges, Racionais Mc's, Sabotage, Eugênio Lima, coletivo Legítima Defesa, Supremo Tribunal do Reino das Sombras, Luculus Brasilis, general civilizador, Reino dos Bem-Aventurados, O Julgamento de Luculus, Bertolt Brecht, perspectiva afro brasileira diaspórica, Pensamento decolonial, Ficção negra, Teatro negro, Dramaturgi negra, Movimento negro, Diáspora, Diáspora africana, Frans Fanon


Sinopse

Perante o Supremo Tribunal do Reino das Sombras apresenta-se Luculus Brasilis, o general civilizador, que precisa prestar contas da sua existência na terra para saber se é digno de adentrar no Reino dos Bem-Aventurados. Sob a presidência do juiz dos Mortos, cinco jurados participam do julgamento: um professor, uma peixeira, um coveiro, uma ama de leite e um não-nascido. Estão sentados em cadeiras altas, sem mãos para segurar nem bocas para comer, e os olhos há muito apagados. Incorruptíveis.

Livremente inspirado na dramaturgia de "O Julgamento de Luculus", de Bertolt Brecht, Dione Carlos, em colaboração com o diretor da peça Eugênio Lima e com o coletivo responsável pelas intervenções dramatúrgicas Legítima Defesa, une classe, raça, gênero e o legado colonial destas construções sociais. O texto se divide em três tempos não lineares: o 'tempo dos vivos', o 'tempo dos mortos' e o 'tempo dos não nascidos'. Um modo de produção de oferenda na esquina do futuro, como diz o diretor Eugênio Lima. Durante a pesquisa, o coletivo Legítima Defesa se debruçou sobre aquilo que começou como uma provocação: "E se Brecht fosse Negro?". Qual seria o lugar ocupado pela raça? Sua obra seria lida em uma perspectiva interseccional? Seria possível construir um espetáculo sobre uma perspectiva afro brasileira diaspórica da obra e dos procedimentos de Brecht?

Metadado adicionado por GLAC edições em 24/08/2021

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ISBN relacionados

9788591822638 (ISBN da Coedição)


Metadados completos:

  • 9786586598032
  • Livro Impresso
  • Black Brecht
  • e se Brecht fosse negro?
  • 1 ª edição
  • #sujeitodrama
  • 2
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  • Carlos, Dione (Autor), Beserra, Leonardo Araujo (Editor), Motta, Gustavo (Editor Técnico), Borges, Rosane (Posfácio), Dietrich, Maíra (Projeto gráfico), Beserra, Leonardo Araujo (Diagramador), Urbini, Lia (Revisor), Lima, Eugênio (Epílogo), Defesa, coletivo Legítima (Colaborador)
  • Maira Dietrich, Dione Carlos, Black Brecht, E se brecht fosse negro?, Rosane Borges, Racionais Mc's, Sabotage, Eugênio Lima, coletivo Legítima Defesa, Supremo Tribunal do Reino das Sombras, Luculus Brasilis, general civilizador, Reino dos Bem-Aventurados, O Julgamento de Luculus, Bertolt Brecht, perspectiva afro brasileira diaspórica, Pensamento decolonial, Ficção negra, Teatro negro, Dramaturgi negra, Movimento negro, Diáspora, Diáspora africana, Frans Fanon
  • Literatura nacional
  • 305.896
  • Estudos sobre Minorias (SOC020000), Artes e Política (ART037000), Herança Cultural (FIC051000)
  • --
    --
  • 2020
  • 01/07/2020
  • Português
  • Brasil
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  • Livre para todos os públicos
  • --
  • 12 x 19 x 1 cm
  • 0.16 kg
  • Brochura
  • 72 páginas
  • R$ 38,00
  • 49019900 - livros, brochuras e impressos semelhantes
  • --
  • 9786586598032
  • 9786586598032
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Metadados adicionados: 24/08/2021
Última alteração: 24/08/2021

Áreas do selo: AutoajudaHumanidadesInfantojuvenilLiteratura estrangeiraLiteratura nacional

editora

A GLAC edições surgiu em 2016, ao experimentar a publicação de uma coletânea de textos da coletiva de arte francesa Claire Fontaine, Em vista de uma prática ready-made, e ao organizar o primeiro seminário do programa de debates Cidadãos, Voltem Pra Casa!. Após certo período, a editora parou suas atividades, retomando apenas no início de 2019 com um projeto de publicações voltado à subversão política do cotidiano e à crítica política da maneira hegemônica de agir e pensar o presente. Seus livros e atividades se voltam para propostas programáticas de caráter autonomista com a tradução de autorxs anônimos, coletivos, artistas e intelectuais, assim como de escritorxs nacionais, a fim de debater um outro radicalismo e, principalmente, com isso a importância de um escrita subjetivo-política que impulsione o leitor a autodeterminação.


nome e logo

GLAC, palavra aglutinante, entalada na boca do estômago. Ela é uma onomatopeia, o som de uma gosma ou meleca em colisão com uma superfície lisa. Por isso, suas letras se apresentam grudadas, inseparáveis. A radicalidade que propõe a GLAC é o que se quer fazer incrustar no leitor. É uma palavra-tiro que emperra, explode em si mesma!

ormato

além de um segmento bem específico, que deflagra sua curadoria acerca da radicalidade política, a GLAC elegeu um formato retangular comprido, 19 X 12 cm, assim como o P&B. acontece que compreendemos que estar contra, qualquer que seja a coisa, imputa o corpo ao trânsito, e para isso pensamos um tamanho de livro que pode ser de bolso, mas não é. que pode ser de mesa, mas não se resume a fazer do leitor um sujeito estático. o que é então esse formato? ele é também preto e branco. não porque simplesmente desejamos fazer livros com custos mais baixos, mas porque a dificuldade de realizar um design que dê conta da demanda de infâmia e da solidariedades necessárias nas lutas, entre uma elegância clássica e uma bagaceira mundana, se torna ainda mais difícil quando não se usufrui de cores. afinal, o que temos para dizer com os textos que editamos assim como com o corpo gráfico que lhes abraçam é: leia com o corpo! e se for o caso, use estes livros como coquetéis molotov. pinte o mundo a sua maneira, pois estes livros o farão desejar destruí-lo.


séries

para isso, a GLAC edições pensou em 8 projetos gráficos que se diferenciam conforme as origens dos livros que edita. são designs voltados para cada situação, cada fundação que encontra. repetimos seus designs modificando as tonalidades dos cinzas a cada livro que editamos de cada uma das 8 frentes que erguermos. pois sabemos que a vida é dotada de muitos e diferentes claros e escuros, muitas vezes indecifráveis, mais opacos do que transparentes, demasiados complexos, difíceis de determinar certeza sobre o que de fato ocorrer. editamos textos escritos por artistas, por coletivos de luta, por anônimxs, por grupos inteiros resumidos a um lema, emblema, expressão, por intelectuais radicais preocupados com fazer proposições contundentes para além de análises profundas da contemporaneidade, por dramaturgxs sensíveis o bastante para nos fazer sentir ler nossas próprias angustias e desejos, por escritorxs que se voltam aos mais degradantes debates sobre a sociedade, por muitos tipos de vozes e gestos indevidamente representados em nosso tempo. elxs se encontram abaixo, descritos ao nosso modo, em séries de livros das melhores subjetividades políticas que pudemos inventar, encontrar, selecionar e tornar públicas.

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