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Livro Impresso

Colônia



Colombini, Gustavo (Autor), Mastrobuono, Barbara (Editor), Livera, Renato (Ilustrador), Nacif, Mariana (Tradutor), Pessoa, Patrick (Posfácio), Dietrich, Maíra (Projeto gráfico), Beserra, Leonardo Araujo (Introdução)

Gustavo, colônia de barbacena, hospital psiquiatrico de barbacena, renato livera, Vinicius Arneiro, monólogo, gramaturgia, teatro, Gustavo Colombini, Linguagem experimental, Literatura conceitual, Hospital Colônia de Barbacena, Prêmio APCA - Associação Paulista de Críticos de Arte, Rabih Mroué, Mostra Internacional de Teatro, Questão de crítica


Sinopse

Publicação da dramaturgia integral da peça homônima, que teve direção de Vinicius Arneiro e atuação de Renato Livera. Em um monólogo-conferência, um sujeito se esforça para descolonizar tanto sua forma de pensar quanto o próprio pensamento, enquanto conceito universal. Por meio de inúmeras relações tecidas no exercício linguístico e de desconstrução do pensar, o narrador-personagem nos leva ao absurdo, ao mesmo tempo que nos emociona com a palpabilidade de suas palavras.

Colônia é uma dessas palavras emprestadas pelo dicionário para criações análogas ao que o termo remete. Está incrivelmente dispersa entre uma série de conjuntos de ideias: política, sociologia, ecologia, perfumaria, biologia, sociologia. No formato de peça-palestra, o espectador é convidado a acompanhar o desmembramento das acepções da palavra colônia, presenciando um discurso nascido no espaço entre o conceito e a poesia.

Para que a diversidade de definições confluíssem, dois fatos da história brasileira foram catalisadores: a herança colonial do Brasil e a história do Hospital Colônia de Barbacena (MG), hospício onde mais de 60 mil pessoas foram torturadas e mortas ao longo das décadas de seu funcionamento. Um holocausto praticado pelo Estado, com a conivência de médicos, funcionários e da população. A partir de uma análise sintática e morfológica, o espetáculo cria conexões entre os fatos apresentados e reflete sobre forças propulsoras para uma ideia de descolonização, sobretudo do pensamento.

Colônia foi eleita uma das três melhores peças do ano de 2018 na cidade de São Paulo pelo jornal ESTADÃO. Foi indicada a melhor dramaturgia pelo Prêmio APCA - Associação Paulista de Críticos de Arte. A peça-palestra foi sucesso de público e crítica, integrando importantes circuitos das artes cênicas no Brasil e no exterior, como o Festival Santiago Off, no Chile e o FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica, em Portugal.

Metadado adicionado por GLAC edições em 24/08/2021

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ISBN relacionados

9786586598032 (ISBN da coleção)


Metadados completos:

  • 9788591822638
  • Livro Impresso
  • Colônia
  • --
  • 1 ª edição
  • #sujeitodrama
  • 1
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  • Colombini, Gustavo (Autor), Mastrobuono, Barbara (Editor), Livera, Renato (Ilustrador), Nacif, Mariana (Tradutor), Pessoa, Patrick (Posfácio), Dietrich, Maíra (Projeto gráfico), Beserra, Leonardo Araujo (Introdução)
  • Gustavo, colônia de barbacena, hospital psiquiatrico de barbacena, renato livera, Vinicius Arneiro, monólogo, gramaturgia, teatro, Gustavo Colombini, Linguagem experimental, Literatura conceitual, Hospital Colônia de Barbacena, Prêmio APCA - Associação Paulista de Críticos de Arte, Rabih Mroué, Mostra Internacional de Teatro, Questão de crítica
  • Literatura nacional
  • Teatro / Geral (DRA000000), Artes e Política (ART037000)
  • --
    --
  • 2019
  • 01/03/2019
  • Inglês, Português
  • Brasil
  • --
  • Livre para todos os públicos
  • --
  • 12 x 19 x 1.5 cm
  • 0.1 kg
  • Brochura
  • 124 páginas
  • R$ 36,00
  • 49019900 - livros, brochuras e impressos semelhantes
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  • 9788591822638
  • 9488591822638
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Metadados adicionados: 24/08/2021
Última alteração: 24/08/2021

Áreas do selo: AutoajudaHumanidadesInfantojuvenilLiteratura estrangeiraLiteratura nacional

editora

A GLAC edições surgiu em 2016, ao experimentar a publicação de uma coletânea de textos da coletiva de arte francesa Claire Fontaine, Em vista de uma prática ready-made, e ao organizar o primeiro seminário do programa de debates Cidadãos, Voltem Pra Casa!. Após certo período, a editora parou suas atividades, retomando apenas no início de 2019 com um projeto de publicações voltado à subversão política do cotidiano e à crítica política da maneira hegemônica de agir e pensar o presente. Seus livros e atividades se voltam para propostas programáticas de caráter autonomista com a tradução de autorxs anônimos, coletivos, artistas e intelectuais, assim como de escritorxs nacionais, a fim de debater um outro radicalismo e, principalmente, com isso a importância de um escrita subjetivo-política que impulsione o leitor a autodeterminação.


nome e logo

GLAC, palavra aglutinante, entalada na boca do estômago. Ela é uma onomatopeia, o som de uma gosma ou meleca em colisão com uma superfície lisa. Por isso, suas letras se apresentam grudadas, inseparáveis. A radicalidade que propõe a GLAC é o que se quer fazer incrustar no leitor. É uma palavra-tiro que emperra, explode em si mesma!

ormato

além de um segmento bem específico, que deflagra sua curadoria acerca da radicalidade política, a GLAC elegeu um formato retangular comprido, 19 X 12 cm, assim como o P&B. acontece que compreendemos que estar contra, qualquer que seja a coisa, imputa o corpo ao trânsito, e para isso pensamos um tamanho de livro que pode ser de bolso, mas não é. que pode ser de mesa, mas não se resume a fazer do leitor um sujeito estático. o que é então esse formato? ele é também preto e branco. não porque simplesmente desejamos fazer livros com custos mais baixos, mas porque a dificuldade de realizar um design que dê conta da demanda de infâmia e da solidariedades necessárias nas lutas, entre uma elegância clássica e uma bagaceira mundana, se torna ainda mais difícil quando não se usufrui de cores. afinal, o que temos para dizer com os textos que editamos assim como com o corpo gráfico que lhes abraçam é: leia com o corpo! e se for o caso, use estes livros como coquetéis molotov. pinte o mundo a sua maneira, pois estes livros o farão desejar destruí-lo.


séries

para isso, a GLAC edições pensou em 8 projetos gráficos que se diferenciam conforme as origens dos livros que edita. são designs voltados para cada situação, cada fundação que encontra. repetimos seus designs modificando as tonalidades dos cinzas a cada livro que editamos de cada uma das 8 frentes que erguermos. pois sabemos que a vida é dotada de muitos e diferentes claros e escuros, muitas vezes indecifráveis, mais opacos do que transparentes, demasiados complexos, difíceis de determinar certeza sobre o que de fato ocorrer. editamos textos escritos por artistas, por coletivos de luta, por anônimxs, por grupos inteiros resumidos a um lema, emblema, expressão, por intelectuais radicais preocupados com fazer proposições contundentes para além de análises profundas da contemporaneidade, por dramaturgxs sensíveis o bastante para nos fazer sentir ler nossas próprias angustias e desejos, por escritorxs que se voltam aos mais degradantes debates sobre a sociedade, por muitos tipos de vozes e gestos indevidamente representados em nosso tempo. elxs se encontram abaixo, descritos ao nosso modo, em séries de livros das melhores subjetividades políticas que pudemos inventar, encontrar, selecionar e tornar públicas.

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